sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Teoria da relatividade

Uma das maiores discussões no bboypt foi à volta de um video no mínimo estranho, capaz de fazer explodir as emoções de alguns.

Isso fez-me pensar na questão de como as pessoas se criticam, apontam o dedo e estão prontas a julgar, não só no mundo do break ou da dança mas no geral.

É certo que há coisas que nos deixam a bater mal, com vontade de partir qualquer cena, mas quando se trata dum acto humano que no fim de contas não magoou ninguém penso que seria mais construtivo reflectir sobre si próprio, porque toda a gente faz cenas estúpidas de vez em quando.

Eu sei que somos impelidos a criticar e a julgar duma maneira inconsciente, mas o certo é que nós somos racionais e neste tipo de situações acho que é muito melhor manter a calma e poupar os vasos sanguíneos, respirar fundo e talvez rir um pouco do assunto.

No mundo do break em particular a crítica é muito comum, dizer que alguém não tem skills suficientes, falta de style ou originalidade, mas cada um tem o seu percurso, as suas dificuldades, as suas ambições e nunca devemos esquecer que existe muito para além do break e a nossa vida pessoal influencia quem somos e como dançamos. Isto quer dizer que os feitos de uns por mais insignificantes que nos pareçam, podem ser na realidade o maior obstáculo que essa pessoa já ultrapassou na vida/dança e comparativamente os nosso feitos podem ser insignificantes...ou seja, tudo é relativo.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

NYC rare old battle 1984

Há coisas que não se podem voltar a repetir, e uma elas é a vibe deste tipo de cyphers...tem detalhes que me fazem alucinar e querer ter vivido noutros tempos e noutro sítio.


segunda-feira, 29 de novembro de 2010




Será um workshop que ajude os bboys a verem o break como o eu o vejo, revelando o meu processo criativo a partir de certos movimentos escolhidos, mas que podem ser aplicados a qualquer estilo.

Eu venho da era dos 90, época em que o break sofreu um boom em termos criativos, dando origem a bboys caracteristicos com assinaturas muito pessoais...o ideal é que estas assinaturas não se afastem do que é o break para que se possa guardar a identidade e o espirito inerente às primeiras gerações de bboys e mesmo assim trazer algo de novo ao dancefloor.

Tenciono partilhar alguns moves básicos e como transforma-los de maneira a torna-los complexos, moves pessoais e moves que aprendi com alguns dos melhores bboys do mundo com quem tive oportunidade de aprender directamente. Métodos de criação, e transformação dos vossos moves de maneira a torna-los únicos....exactamente como uma impressao digital.

O break tem possibilidades infinitas...assim como tenciono que tenha o meu workshop.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O NORTE de Miguel Esteves Cardoso

"O Norte é mais Português que Portugal. As minhotas são as raparigas mais bonitas do País. O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela. As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes ...que já se viram.

Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca. Verde-rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas.

Mais verdades.
No Norte a comida é melhor.
O vinho é melhor.
O serviço é melhor.
Os preços são mais baixos.
Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia
Estas são as verdades do Norte de Portugal

Mas há uma verdade maior.
É que só o Norte existe. O Sul não existe.
As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta.

Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte.
No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista?
No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro.
Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país

Não haja enganos.
Não falam do Norte para separá-lo de Portugal.
Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal.

Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal.
Mas o Norte é onde Portugal começa.
Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo.

Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte.

Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa.
Mais ou menos peninsular, ou insular.

É esta a verdade.

Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.

No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa.

O Norte cheira a dinheiro e a alecrim.

O asseio não é asséptico - cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho. Tem esse defeito e essa verdade.

Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas.

O Norte é feminino.

O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso.

As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos.
Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas.

São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte. Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente.

Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial.

Só descomposturas, e mimos, e carinhos.

O Norte é a nossa verdade.

Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores.
Depois percebi.

Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte".

Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente.

No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima. Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita.
O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os- Montes, se é litoral ou interior, português ou galego? Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar.

O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm e dizer "Portugal" e "Portugueses". No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como "Norte". Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros. Porque é que não é assim que nos chamamos todos?"

Miguel Esteves Cardoso

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Road Trip 2010 parte 2

 Bboy Pablo - Montreaux
 Tessin - fronteira entre a suiça e itália..
 Vista sobre Nice na primeira noite de campismo selvagem no cimo do monte
 Enchemos o depósito da carrinha....e pagamos em moedas..desespero!!
 Mojitos na auto estrada
 Karaté b-kid
 Montpellier
 Sauceless - Barcelona
 Pimp My Ride - edição costa da caparica
 Into the jungle - Tavira
 O enterro do Mogli - Tavira
 Já íamos de saco na alfândega de suiça/itália
Montreaux

domingo, 7 de novembro de 2010

Road Trip 2010

No dia 11 de Julho, numa carrinha de 9 lugares alugada, partimos de Montreaux, Suiça depois de 2 fins de semana de campismo e street shows num dos mais conceituados festivais de música do mundo, o Montreaux Jazz Festival, onde tive a sorte de assistir ao concerto da incrível Erika Badu.

O grupo de "easy riders" era constituido por 1 baterista e 1 guitarrista dos Crescent City Connection, 1 bboy do grupo 2DR, 3 Deep Trip, 1 bboy de Genéve e eu.Partimos em direcção à Cõte d'Azur no sul de França com destino a Barcelona. Na bagagem levamos sacos cama, colchões insufláveis,tendas, uma bateria, uma guitarra e um amplificador, uma sound box e claro um oleado.

As únicas datas e destinos planeados, foram o dia de partida da Suiça e o dia de chegada a Barcelona, com vista a apanhar um avião para Lisboa e no dia seguinte ir em direcção ao algarve.

Fizemos street shows em várias cidades do sul da frança, com muito sol pelo meio, campismo selvagem em praias e lugares incríveis até chegarmos a Castelldefelds, Barcelona , cidade da minha irmã de break bgirl movie1, onde ocupamos um lugar na praia durante 3 dias e 3 noites.

Daí partimos para Lisboa, onde nos fomos encontrar, com a minha namorada e a namorada de um outro membro do grupo e com o meu mano Lil'Hill a cumprir o seu serviço como Fuzileiro em terras do inimigo de qualquer tripeiro que se preze como eu, ou seja, Lisboa. Com ele fomos treinar no espaço cedido pelo bboy Waver, dos 12 Makakos. No dia seguinte partimos para Tavira onde descansamos (ou não) durante 2 semanas, com mais praia, saltos de cascatas, moto4, quantidades absurdas de mojitos, break, house, noites azeiteiras e muitas coisas à mistura.

Deixo-vos com algumas fotos das minhas férias de verão.


Despediada na estação de tavira

Algures no sul de frança

Castelldefels

Superman Pégaso em acção

Montreaux

A nossa casa

Banho depois dos shows no meio de milhares de pessoas prontas para o fogo de artificio em Cannes


Tapete vermelho festival de Cannes


O nosso quarto

Prontos para saltar - Tavira

Tavira


Mogli of the Jungle - BayWatch

continua...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

EZ Rock está de volta!!

Uma das minhas principais influências (se não a principal) está de volta ao bboying. Com esta entrevista feita pelo Amjad vemos imediatamente porque é que ele é respeitado e serviu de modelo a muitos bboys até aos dias de hoje.

Easy Rock interview by Circlekingz from bboy Amjad on Vimeo.



Aqui fica um video que deve ter à volta de 10 anos, onde mais uma vez podemos concluir que certos moves atribuidos a bboys de hoje já foram inventados há muito..desafio-vos a dizerem quais.


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

10 coisas que detesto no bboying

Este post é inspirado no programa super b-beat show com os djs ManeONE , Son of Jarel e Sake.

Como quando gostas de alguém, é inevitável existirem também coisas que detestas nessa pessoa e que te irritam profundamente. Com o break passa-se a mesma coisa. Obviamente os ódios de uns não são os ódios de outros, sendo assim, aqui fica a minha lista das 10 coisas (sem nenhuma ordem especial), que mais detesto no bboying e tudo o que o envolve:

1 -  detesto bites
2 - deteste dick riders, ou seja gajos que fazem tudo para defender algum bboy star, que lhe lambem as bolas, sem nunca na vida o terem conhecido e que fazem tudo por conhecer, ou mostrar que estiveram com ele num sitio qualquer tirando uma foto ao lado dele.
3 - detesto que muitos bboys desconheçam nomes como easyrock, next one, kenswift, remind, crumbs, flowmaster, storm, swift rock, thunder, que começaram nos anos 80 inicio 90 e ainda dançam.
4 - detesto públicos histericos que gritam quando vêm um move ou uma coreografia de "circo" durante uma battle
5 - detesto que já não existam aqueles momentos segundos antes de começares a ver uma k7 VHS com a tua crew, de uma battle pela qual esperaste pelo menos 1 ano para ver, porque 5min depois de um evento acabar já existem os videos na net.
6 -  detesto que me digam quando breakar
7 - detesto estar lesionado e não poder breakar como quero
8 - detesto quando se fala nas battles em vez de se dançar
9 - detesto que bboys ou crews digam depois duma battle, "fui roubado". se aceitam participar num concurso com os jurados escolhidos pela organização aceitem a sua decisão
10 - detesto modas e bboys da moda

Ao fazer isto dei-me conta que existem muitas mais coisas para detestar :)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Megas AKA Vengence BoogieBrats

Quero só dizer que o Vengence era um génio que se transformou numa lenda. Demasiado à frente do seu tempo.



quinta-feira, 30 de setembro de 2010

BBOY dedication

Esta video já deve ter uns 5 anos pelo menos, e as imagens aqui não são o mais importante...mas sim o texto.Não existe, que eu conheça, melhor descrição dum bboy que esta.

Como sou bonzinho deixo-vos o texto escrito para melhor compreensão.

O som é KRS-One - Step into a World....poderoso todos os dias. O video clip deste som foi o primeiro que eu vi com break...respeito!!!



My heart slips a beat when the adrenaline rushes
but my feet don't
there's no song I don't scream
no movement I make without sweating
I need no stage for stage presence
the floor is my battle field
and my battle field is my playground
my arena
my turf
my stadium
it is my court and i am the judge the jury and the executioner
each opponent is a victim as am I
for I am bound by the rules of engagemment
I am a soldier without a gun
my body it is my weapon
and no one commands or holds domain over my actions
I am as free as a bird trapped in this cage of conflict
I can fly
I am not afraid to fall
I know no bounds
I've been in too many battles to surrender to defeat
I face death in many situations
I've killed and been killed
blew up and been blowned up yet no one has died
with one gesture I can end it all
one still moment I can make you stand
I just need one
one time to prove to you
I'm the one and only
I'm one of many
one and the same
I'm not alone
I am what we are
BBOYS

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Buena Vista Social Club

Ibrahim Ferrer e o Buena Vista Social Club fazem-me sentir a essência do estilo de vida cubano. Fazem-me viajar para o passado e sentir a música crua, com letras que transmitem uma sabedoria de rua que é dificil encontrar hoje em dia.

Este é um dos meus documentários preferidos. Inspira-me e motiva-me não só no break mas na vida em geral.


Documentário BVSC em Espanhol Parte 1

http://www.buenavistasocialclub.com/

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

The Notorious IBE 10th Anniversary

Num post anterior falei na necessidade de viajar..uma  das melhores deslocações para um bboy é sem dúvida a IBE. Uma cidade inundada por bboys e outros dançarinos. É impossivel ficarem desiludidos.

Para quem vai, vemos-nos lá..para quem não vai comecem a preparar-se para irem na próxima edição.

http://www.thenotoriousibe.com

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

KIDS

Kids é um clássico de 1995 com uma breve aparição do TicalMan aka MethodMan realizado por Larry Clark.Para quem não viu aqui fica o trailer...para quem conhece, sabe que vale a pena ver outra vez.
Mais clássicos se seguirão.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

hardcore bboying!!!



Headpsin no cimento em 1928...não se brinca!!!!hardcore bboying!!!

Conhece-te a ti próprio

Desde sempre faltou uma parte importante na cultura do bboying em Portugal. É a capacidade para os bboys se organizarem e viajar para fora do país. Sinto que é um aspecto negligenciado. Podem-me dizer que é por falta de dinheiro, eu diria que é uma questão de organização com antecedência, alguns sacrifícios e prioridades.
Não são poucos os bboys que contam como certos eventos mudaram a sua perspectiva, a sua visão, o seu break. Não vos vou dizer que acontece em todos os eventos, mas independentemente disso, é de todas as vezes uma experiência que vos vai enriquecer um pouco mais. Portugal é um país pequeno, com poucos bboys e ao fim de algum tempo já se conhecem todos. O facto de chegar a um evento e não se conhecer ninguém e ninguém te conhecer, obriga a que explores certos aspectos da tua personalidade e obriga-te a dares-te a conhecer aos outros através da tua dança. No fim vais te conhecer um pouco melhor..os teus limites, os teus defeitos, os teus medos.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

"If you do what you always did, you will get what you allways got"

Tudo na vida é um círculo vicioso, e para sair dele é preciso tomar uma atitude. "If you do what you always did, you will get what you allways got", ou seja, se fizeres sempre a mesma coisa, terás sempre o mesmo resultado. É por isso que a mudança está em nós e não nos outros. Escrevo isto a propósito de um comentário sobre o preço do workshop do Teknyc a realizar-se dia 21 de Setembro em Aguas Santas - Maia.

A única maneira de desenvolver esta cultura é através do nosso apoio.Seja em termos monetários, seja com a nossa persença nos eventos ou de outra maneira que possam pensar. Querem eventos grátis?! então espalhem a notícia dos eventos que estão para acontecer, avisem todos os bboys, avisem a vossa família, namorado/a, os vossos amigos, professores e o vosso cão. A questão é simples: para ter um evento grátis para o público e para os bboys, alguém tem de o pagar porque tudo custa dinheiro. É aí que entram os patrocinadores, e para que eles invistam em grande precisam de ter uma garantia, essa garantia é a publicidade que fazem aos seus productos durante o evento em questão, daí que o apoio de todos seja importante porque se não houver a quem fazer publicidade, ninguém investe por caridade. Quem fala de eventos fala de roupa, dvds ou outros acessórios. Temos de nos tornar autosuficientes como noutros países já começam a ser devido ao número de envolvidos.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Crescent City Connection feat. DeepTrip/GaiolinRoots

Crescent City Connection é uma banda de Funk, aqui da Suiça...recomenda-se vivamente.
Não é a primeira vez que dançamos com a música deles ao vivo. Desta vez foi durante um festival de rua...breakin on concrete, regresso às origens.




CCC et l'école de break
envoyé par madvideo_ch. - Regardez plus de clips, en HD !


 

Partilha

Hoje encontrei um flyer no meu arquivo cibernáutico. Foi para a promoção da escola de dança soundslaves  , e anunciava um workshop dado por mim, dia 29 de dezembro, penso que há dois anos atrás...3h 20€. Não sei se já era altura da crise, mas tirando 2 ou 3 alunos meus, ninguém apareceu (snif). Era numa altura em que já não dava aulas e confesso que me faz falta. Não posso dizer que feriu o meu espírito mas lembro-me que tinha verdadeiramente vontade de partilhar algumas das coisas que aprendi e fui descobrindo sobre o break e não tive oportunidade. Tinha pensado mesmo em partilhar o meu processo de criação de pequenos moves e footworks.Hmm...talvez para a próxima.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O início


Criei o fórum www.bboypt.pt.vu para que a nossa comunidade pudesse melhor interagir. Como sou administrador tento manter uma certa distância e nem sempre encontro “espaço” para dar a minha opinião àcerca dos diferentes assuntos que vão chegando ao fórum de uma perspectiva mais próxima. É por isso que decidi começar este blog, para me poder exprimir duma maneira mais pessoal, principalmente em relação ao bboying, e talvez (ainda tenho de pensar nesta parte) a tudo o resto que me rodeia e faz parte da minha vida...é o início do zgoodfoot